domingo, 11 de agosto de 2013

BRINCADEIRAS POPULARES EM SALA DE AULA: UM INCENTIVO A LEITURA E A ESCRITA.


O que o aluno poderá aprender com esta aula
Através da brincadeira “O que é, o que é?”, os alunos das diversas fases do conhecimento de leitura e escrita, entrarão em contato com um material escrito e farão uso social do mesmo, ampliando seu repertório, conhecendo novas palavras.
Conhecimento de um novo tipo de texto.
Fazer leitura por inferência.
Duração das atividades
1 aula de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não são necessários conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
Folha com a atividade.
Atividade 1
Perguntar se as crianças conhecem a brincadeira do “O que é, o que é?”. Convidar as que conhecem para lançar os desafios do “O que é o que é ?” para o restante a turma.
Após perceber que o grupo já compreendeu a proposta da brincadeira, criar seus próprios desafios para turma adivinhar, entregar a folha do “O que é, o que é ?”.
Obs: o modelo abaixo são sugestões; o professor pode criar novas propostas.
A atividade pode ter duas propostas, com objetivos distintos.          
Primeira proposta:
Modelo:
NOME DA ESCOLA: 
NOME: 
DATA: ____/____/____ADIVINHAS
1) O QUE É O QUE É, TEM COROA, MAS NÃO É REI, TEM ESCAMAS, MAS NÃO É PEIXE?
__________________________________________________________

2) O QUE É O QUE É, CAI EM PÉ E CORRE DEITADO?

_________________________________________________________
3) O QUE É O QUE É, ENTRA NA ÁGUA MAS NÃO SE MOLHA?
____________________________________________________________
4) O QUE É O QUE É, TEM BARBAS MAS NÃO É HOMEM, TEM DENTES MAS NÃO COME?

____________________________________________________________
5) O QUE É O QUE É, UMA CASINHA BRANCA, SEM PORTAS E SEM TRANCAS?
_____________________________________________________________________
6) O QUE É O QUE É, TEM NO POMAR E NO SEU PALETÓ?
_______________________________________________________________________ 
OBS:Nesta proposta, o professor lê as adivinhações com a turma, descobre junto com os alunos a resposta e propõe que cada um escreva a descoberta da turma.
O objetivo desta atividade é trabalhar a construção da escrita.
Segunda proposta:
Modelo com banco de dados
ADIVINHAS
PINTE A RESPOSTA CORRETA PARA CADA ADIVINHA.
1) O QUE É O QUE É, TEM COROA, MAS NÃO É REI, TEM ESCAMAS, MAS NÃO É PEIXE?
ARROZ                ABACAXI                CENOURA

2) O QUE É O QUE É, CAI EM PÉ E CORRE DEITADO?

CHUVA                  CHAVE                   CHURRASCO
3) O QUE É O QUE É, ENTRA NA ÁGUA, MAS NÃO SE MOLHA?
SAPO                 SOMBRA                      SUCO
4) O QUE É O QUE É, TEM BARBAS MAS NÃO É HOMEM, TEM DENTES 
MAS NÃO COME?

AMOR                  SAPATO                 ALHO
5)O QUE É O QUE É, UMA CASINHA BRANCA, SEM PORTAS E SEM TRANCAS?
OLHO                  ÁGUA                  OVO
6) O QUE É O QUE É, TEM NO POMAR E NO SEU PALETÓ?
MANGA                 MATO                     MENIINA
Neste modelo, a professora faz o mesmo procedimento: lê junto com a turma e descobre coletivamente a resposta para cada adivinhação. Mas, ao invés de escrever a respostas, os alunos farão um trabalho de leitura que, com o banco de dados, favorece que os alunos utilizem seus conhecimentos e estratégias de leituras para descobrir a palavra correta.http://portaldoprofessor.mec.gov.br 

ESCRITA ALFABÉTICA II

Alfabetização: como trabalhar linguagem e reflexão sobre o sistema juntos

"O que Chapeuzinho Vermelho pergunta primeiro ao Lobo: que olhos grandes você tem ou que orelhas grandes você tem?", indaga a professora após apresentar o conto à turma do 1º ano. Resolver esse problema é um grande desafio para quem está no início da alfabetização. Afinal, responder com segurança exige voltar ao texto e buscar as palavras olhos orelhas, que começam e terminam com as mesmas letras. Propostas como essa, que tem por objetivo levar à reflexão sobre o sistema de escrita durante a leitura e a produção de texto, ainda são raras nas nossas salas de aula. 

A tarefa de pensar sobre o funcionamento da escrita tem ficado restrita às atividades permanentes, com listas e textos memorizados, como cantigas e parlendas. Nada contra elas - que podem e devem continuar na rotina. Mas por que não aproveitar os momentos em que as crianças estão lendo ou produzindo um texto sobre um animal na aula de Ciências, por exemplo, para também levá-las a pensar sobre os aspectos do sistema alfabético e as relações grafofônicas? "Combinar a reflexão sobre a escrita com as práticas sociais de leitura e produção de texto é muito mais efetivo", diz Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. 

Uma boa proposta de alfabetização requer planejamento e pressupõe saber como os alunos escrevem (leia a reportagem), organizar a rotina em projetos, sequências e atividades permanentes e escolher bons materiais de leitura e estudá-los. Além disso, não podem faltar em sala as letras do alfabeto, a lista de nomes dos estudantes, livros e os textos da garotada. Assim, na hora de escrever, todos poderão se apoiar em palavras conhecidas ou verificar em fontes oficiais se as antecipações feitas estão corretas. 

Veja um exemplo: os alunos leem a capa de um livro ilustrado com um elefante e cujo título é Animais. Ao ler, eles antecipam - com base apenas na imagem - que a obra se chama Elefantes. Para que se apoiem no texto, você pergunta qual a primeira letra da palavra elefantes. Alguém responde "E", volta ao texto para ver se está correto e se depara com o A. "É como um jogo: se a antecipação não é adequada para resolver o problema, é preciso procurar outras pistas", explica Diana Grunfeld, presidente da Rede Latino-Americana de Alfabetização, na Argentina. 

À medida que avançam em suas hipóteses de leitura e escrita, os estudantes desenvolvem, com base no trabalho do professor, alternativas de verificação cada vez mais sofisticadas. Inicialmente, diferenciam as figuras dos textos. Depois, imaginam que só é possível ler algo com mais de três letras. Por fim, fazem análises qualitativas, verificando principalmente as letras iniciais e finais de cada palavra. A todo momento, devem estar tranquilos para escrever como sabem e cientes de que terão todo o ano para aprender. 

Para que você possa ajudar ainda mais a turma nesse trajeto, nas páginas seguintes, mostramos na forma de história em quadrinhos seis atividades de reflexão sobre o sistema inseridas em situações de leitura e de produção de texto. Elas fazem parte da sequência didática A Diversidade dos Animais, elaborada pela equipe de Práticas de Linguagem da Divisão de Educação Primária de Buenos Aires, na Argentina. A intervenção do professor, como você verá, é essencial para que o aluno compreenda como se escreve.http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/alfabetizacao-como-trabalhar-linguagem-reflexao-sistema-juntos-683013.shtml

ESCRITA ALFABÉTICA

  1. [PDF]

    Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética - UFPE ...

    www.ufpe.br/ceel/e-books/Alfabetizacao_Livro.pdf
    ORGANIZAÇÃO. Artur Gomes de Morais. Eliana Borges Correia de Albuquerque. Telma Ferraz Leal. Alfabetização: apropriação do sistema de escrita alfabética ...